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Ministro da Saúde diz que vacina contra dengue é muito cara para ser oferecida ‘de graça’

204113O ministro da Saúde, Marcelo Castro, apontou problemas na vacina contra a dengue desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, que poderão inviabilizar sua adoção na rede pública. O ministro disse que a vacina é cara e precisa de três doses para ser aplicada, demandando mais esforços para chamar as pessoas a serem vacinadas novamente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o registro da vacina em 28 de dezembro do ano passado. O ministro espera que outra vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan e atualmente na última fase de testes, seja melhor. Marcelo Castro, no entando, não descartou totalmente a do laboratório francês. – A vacina da Sanofi são três doses. A gente encontra a dificuldade para dar uma vacina, chamar a pessoa para vacinar de novo depois de seis meses. Uma dose dessa poderia ficar em torno de 20 euros. Então seriam 60 euros. Bota o euro a cinco reais, fica a R$ 300 reais. Imagine 1 milhão de pessoas: deu R$ 300 milhões. Para 10 milhões de pessoas: R$ 3 bilhões. E 10 milhões de pessoas não é nada. Temos 200 milhões de pessoas para vacinar. Já a vacina contra a febre zika, doença transmitida também pelo mosquito Aedes aegypti e ligada à epidemia de microcefalia que atinge principalmente o Nordeste, ainda deverá levar tempo para ser desenvolvida. Segundo Marcelo Castro, já há laboratórios públicos trabalhando nisso. – Enquanto não vem a vacina, é não deixar o mosquito nascer. Se nasce, é um perigo ambulante – disse o ministro, acrescentando: – Agora é guerra declarada ao mosquito, inimigo número um do Brasil. Temos que vencer essa batalha – disse.

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