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Com histórico negativo, Palmeiras tenta descobrir ‘vida sem Henrique’

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O terceiro cartão amarelo de Henrique forçará o técnico Dorival Júnior a repensar a formação ofensiva do Palmeiras sem contar com o principal artilheiro do Brasileirão, com 15 gols marcados e vantagem de dois para cima de Marcelo Moreno (Cruzeiro), Barcos (Grêmio) e Fred (Fluminense) – o camisa 9 da Seleção na última Copa do Mundo, inclusive, é o único atacante com média de gols superior à do camisa 19 do Verdão.

Henrique tem sido um dos jogadores mais constantes do Palmeiras no Brasileirão e disputou 26 dos 31 jogos até aqui. Nas dez vitórias da equipe, marcou sete importantes gols para a fuga do rebaixamento.

Mas, quando fica sem Henrique, o Palmeiras é um time mais frágil e inofensivo: foram quatro jogos sem contar com o “Degolador”, seja por suspensão ou opção técnica. Destes quatro jogos, uma vitória contra o Criciúma, ainda com Alan Kardec, e três derrotas, diante de Fluminense, Internacional e Figueirense.

Há vida sem Henrique? O Palmeiras descobrirá no domingo…

– Agora só restam sete jogos, estou fora do próximo, mas o importante é o Palmeiras sair dessa situação. O que for possível, eu vou fazer – diz.

BATE-BOLA com HENRIQUE

Atacante do Palmeiras

Com 11 pontos nos últimos seis jogos, já é possível respirar?

Não. Tranquilidade ainda não é a palavra, mas o Palmeiras vem numa crescente boa e estamos enfrentando times que estão em cima na tabela. Temos que continuar enfrentando cada jogo como se fosse uma decisão.

Os adversários têm dado mais atenção a você nos últimos jogos?

Isso é natural, porque quando o jogador acaba fazendo os gols, a equipe fica a com marcação um pouco mais forte. Mas tem que chamar atenção de um para outro jogador ter espaço e o Palmeiras ganhar com isso.

Os gols que você fez já te fazem superar o rótulo de substituto do Kardec que teve quando chegou?

Eu acredito que o respeito, não só da torcida, mas de todos, vem do dia a dia. Não é de uma hora para outra. Eu acho que trabalhei muito para chegar aqui, claro que com a ajuda dos meus companheiros, vale ressaltar . Acho que é importante ter a cabeça tranquila. Sempre falo que sei das minhas qualidades. Nos momentos difíceis aparece o grande jogador.

O Dorival mudou o Palmeiras?

Olha, eu acho que a postura da equipe, a maneira que a gente encara cada partida, mudou, sim. Ele passou por clubes que enfrentaram essas dificuldades, passou a experiência que tem. Ele vendeu para a gente e nós compramos a ideia, estamos todos juntos para sair dessa situação.

Você já tem 15 gols no Brasileirão. Tem meta até o fim do ano?

Fico feliz pelos números, agradeço a Deus por isso. Quem joga no Palmeiras sabe a dificuldade que é, então minha meta é o máximo de gols possível.

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