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Citado por Janot, Geddel diz que nunca precisou de apoio para conseguir doações

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A Operação Catilinárias atingiu a cúpula do PMDB nesta semana com buscas da Polícia Federal nas casas do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha e de aliados políticos do presidente do Senado, Renan Calheiros. Como resultado da deflagração da operação, foram encontradas mensagens em que Cunha conversa com Leo Pinheiro, dono da OAS, e fala sobre uma quantia de R$ 5 milhões que Temer teria recebido da empreiteira. “Eduardo Cunha cobrou Leo Pinheiro por ter pago, de uma vez, para Michel Temer a quantia de R$ 5 milhões, tendo adiado os compromissos com a ‘turma”, afirmou o procurador, em documento entregue ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Na interpretação de Janot, essa ‘turma’ seria composta por alguns destaques do PMDB na Câmara, entre eles Henrique Alves, que já presidiu a Casa e atualmente é ministro, e Geddel Vieira Lima, que já foi deputado e ministro. Sobre a acusação, o baiano disse que nunca precisou de Cunha “ou que quem quer que fosse” para fazer a ponte das doações de suas campanhas. “Sempre mantive relação com o empresariado baiano. O Leo Pinheiro, como o Marcelo Odebrecht, são meus amigos. Não ia precisar de intermediário”, disse Geddel.

BN

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