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Reforma da Previdência corre contra o tempo para ser aprovada na Câmara

O anúncio do governo Federal elevando o rombo das contas públicas de 139 bilhões de reais para 159 bilhões, este ano, tornou a aprovação da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados ainda mais importante.
Dados do próprio governo Federal mostram que a Previdência Social deve ter prejuízo de 180 bilhões de reais em 2017. No ano passado, o rombo foi de 150 bilhões.
O deputado federal Nelson Marquezelli, do PTB paulista, alerta que o texto da Reforma da Previdência precisa ser votado para garantir o equilíbrio das contas públicas o quanto antes.
 
“Estamos correndo contra o tempo. Quanto mais próximo a votação for do ano que vem, é mais difícil. Ela tem que ser mais rápida e a gente precisa ter mais cuidado em não agravar mais a contas.”
Para o ano que vem, o governo Federal projeta que as contas públicas também sofram prejuízos de 159 bilhões de reais. Em 2019, o rombo deve ser de 139 bilhões e, em 2020, de 65 bilhões.
Para o deputado Nelson Marquezelli, a recessão que o país vive hoje é resultado da falta de cuidado com a economia que os últimos governos tiveram, desde 1995.
“Lamentavelmente, os últimos governos – e entra aí até o do PSDB, o Fernando Henrique Cardoso, até do tempo dele – descuidaram muito dessa parte. Sobrecarregaram as despesas do Estado, do país e a arrecadação não subiu na mesma proporcionalidade. A dívida pública é muito grande e cara. Nós temos que achar uma fórmula de reduzir essa dívida.”
A reforma da Previdência aguarda para ser votada no plenário da Câmara dos Deputados. Para ser aprovada, precisa de no mínimo de 308 votos favoráveis e em dois turnos. Em seguida, o texto segue para análise no Senado. A votação na Câmara ainda não tem data definida.

 

De Brasília, Cristiano Carlos

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