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Petrobras estuda redução no preço da gasolina

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A Petrobras estuda reduzir os preços de combustíveis para evitar a concorrência com outras distribuidoras. Fontes próximas à companhia informaram que a petroleira tem calculado e analisado cenários possíveis diante da movimentação de empresas interessadas em importar e revender combustível no País.

Com o baixo preço internacional do petróleo, distribuidoras têm se mobilizado para aproveitar o cenário doméstico favorável e competir em preço com a estatal. Até o momento, entretanto, não há uma decisão.

O tema tem sido discutido entre diretores da companhia e foi levado ao conselho de administração, embora uma decisão dependa também do governo federal. Para a Petrobras, a opção de rebaixar os preços seria uma estratégia para “proteger a posição de mercado”.

“A Petrobrás não pode manter o preço muito acima do mercado internacional por muito tempo, pois já tem empresas se movimentando, em termos de logística, para aproveitar a oportunidade de importação”, informou uma fonte ligada à empresa.

É o que mostra reportagem do Estadão. Com a queda no preço internacional do petróleo desde o início de outubro, e após o reajuste de combustíveis em novembro, a gasolina no País está com preço até 60% superior ao de mercados internacionais, como o do Golfo do México.O diesel está até 40% mais caro, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie).

Logo após o reajuste, distribuidoras deram os primeiros sinais de que poderiam forçar uma competição de preços com a estatal, importando combustível e repassando a diferença ao consumidor. Atualmente, a Petrobras, por meio da subsidiária BR Distribuidora, concentra cerca de 40% do mercado de distribuição de combustíveis no País.

Na avaliação do presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, ainda que a redução do preço seja confirmada, dificilmente o preço cairá para o consumidor final. Isso porque a retomada da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) é tida como certa.

O tributo foi zerado em 2012, para que a Petrobrás pudesse reajustar os preços sem gerar impacto nos orçamentos das famílias e na inflação.

Voz da Bahia

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