Petrobras deve arrecadar R$ 24 bi com leilão do pré-sal; empresas procuram estatal
Os quatro leilões do pré-sal que devem ser feitos até 2019 podem gerar até R$ 24 bilhões em arrecadação para o governo federal. Para este ano, a expecativa é de que sejam arrecadados R$ 8,5 bi. De acordo com O Globo, empresas americanas, asiátias e sul-americanas de petróleo já iniciaram os encontros com a Petrobras para se unir à estatal e formar consórcios para explorar a área. Planejamento feito pelo governo estipula invesimentos de cerca de R$ 250 bilhões com as atividades de desenvolvimento das áreas, concentradas na Bacia de Santos e na Bacia de Campos. “Com essas mudanças que estão sendo feitas, seja o fim da Petrobras como operadora única às alterações nas regras de conteúdo local, o Brasil passa a ser muito competitivo. É preciso estimular o setor, pois, caso contrário, todos só irão bem se a Petrobras estiver bem. Uma maior atividade gera mais arrecadação de royalties para os estados e mais investimentos”, comentou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. As próximas rodadas de leilão estão previstas para junho (com quatro áreas unitizadas) e novembro. “A ideia é que a Petrobras monte alguns consórcios para os principais campos. Elas estão ávidas em garantir novas reservas. Com o desenvolvimento tecnológico barateando os custos de exploração e produção, o cenário do óleo chegando a US$ 60 por barril passa a ser muito interessante”, comentou ao Globo uma fonte que preferiu não se identificar. O primeiro certame do pré-sal acontecem em 2013, quando o campo de Libra foi arrematado por R$ 15 bilhões pela Petrobras, Total, Shell e SCNOOC e CNPC. Atualmente, são produzidos 1,276 milhão de barris de petróleo por dia, oriundos da camada pré-sal. Setenta e três poços estão em produção, representando 47% da a produção de óleo e gás no país.