Candidatos ao governo do Estado não recebem segurança especial
Rui é acompanhado por policiais por ser governador | Foto: Manu Dias/ GOVBA
Enquanto os candidatos à Presidência da República são escoltados por 160 policiais federais, candidatos a governadores não recebem a mesma estrutura. Procurada pelo Bahia Notícias, a PF disse que não se responsabiliza pela segurança dos postulantes ao Palácio de Ondina, por exemplo.
No âmbito federal, os presidenciáveis até receberam oferta de reforço depois que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi atingido por uma facada (saiba mais aqui) na última quinta-feira (6). O atentado ocorreu durante uma passeata do deputado federal, em Juiz de Fora (MG).
Mas, como na esfera estadual, os candidatos não gozam desse benefício, a Polícia Militar (PM) também não se ocupa dessa atividade. Sua atuação é limitada a eventos de campanha. “Apenas no entorno, quando é acionada sobre a realização de carreatas, por exemplo, em decorrência da aglomeração de pessoas visando garantir a integridade física dos participantes e a preservação do patrimônio público e privado”, informou a instituição em resposta ao BN.
Dessa forma, a segurança privada dos candidatos é de responsabilidade de cada um deles. Zé Ronaldo, inclusive, dispensa a contratação desses profissionais. “Nos eventos, a gente não vê hostilidade. Ele está sempre acompanhado de quem trabalha com ele, não teve nenhum problema”, ressalta Marcelo Fontes, coordenador da campanha do democrata. Ele acrescenta que, no caso das carreatas no interior do Estado, o grupo costuma viajar de “comboio”.
Por outro lado, o candidato Rui Costa (PT) está sempre acompanhado por membros da Casa Militar. Ele tem direito à segurança especial não pela eleição, mas por também ocupar o posto de governador da Bahia, o que tem entre seus benefícios a segurança feita por militares.