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Prefeita participa de reunião com Secretário de Infraestrutura Hídrica em Ponto Novo

A Drª Irenilde Vieira Costa, Prefeita de Antônio Gonçalves, esteve presente, acompanhada do Secretário Municipal de Agricultura, Sérgio Santos, Diretor do Departamento Municipal de Meio ambiente, Antonio Francisco, representante do departamento, e Secretário Municipal de Transportes, Robson.

Estavam também os prefeitos, Marlos André, Prefeito de Pindobaçu e presidente do consórcio do piemonte norte do Itapicuru, Eurico Soares, Prefeito de Campo Formoso, Barbosa Junior, Prefeito de Filadélfia, Deputado Estadual Eduardo Salles, Antônio Augusto, Presidente do comitê da bacia, Arthur Paiva, Vice-prefeito de Ponto Novo, Arnóbio Carneiro, Presidente da câmara municipal de vereadores, Dr. Fábio Régis proprietário da empresa Sítio Barreiras.

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Foto/ SIHS

Investimentos da ordem de R$ 7 milhões para instalação de fusegates,estudos para construção de barragem, ampliação do abastecimento de água e elaboração de um plano de revitalização de bacias. Essas foram algumas definições tomadas pela Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Sanemanento (SIHS) durante a XXVI Reunião Extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru (CBHI) na tarde desta terça-feira (24) no município de Ponto Novo.

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A instalação dos fusegates nas barragens de Ponto Novo e Pedras Altas vai aumentar a capacidade de armazenamento das duas em 25% cada. Outra medida discutida foi o abastecimento de água dos municípios de Queimada e Santa Luz, minimizando os impactos sobre Ponto Novo. Com a plenária lotada o secretário Cássio Peixoto ouviu as demandas locais e avaliou as possibilidades para a construção da Barragem de Barroca do Faleiro, promovendo uma melhor distribuição de água para que a cidade não fique dependente apenas da Barragem de Ponto Novo.

“Temos que oferecer à população a maior quantidade possível de soluções perenes, com base em estudos de viabilidade, análises e adequação com a realidade local”, ponderou o secretário, esclarecendo que para a conclusão da implantação do Projeto de Irrigação  de Ponto Novo, que tem hoje 900 hectares prontos para serem cultivados, precisa haver um diálogo com o INEMA já que existe limitação de captação de água desde 2013 em função da seca na região. Ficou determinado ainda o início de estudos para a elaboração de um Plano de Revitalização da Bacia do Itapicuru.

Projeto Ponto Novo

A operação do projeto ocorreu em julho de 2000 e a gestão vem sendo feita pelos próprios usuários do sistema de irrigação organizados em um Distrito de Irrigação, entidade jurídica não vinculada ao Governo do Estado. Entre as principais culturas estão banana, coco, manga, maracujá, melancia, goiaba e olerícolas. O Projeto de Irrigação de Ponto Novo possui um total de 3.669 hectares. A área total irrigável é de 2.457 hectares, sendo o restante da área destinado à reserva legal, à preservação permanente e ao uso comum. No total são 146 lotes de agricultura familiar, abrangendo aproximadamente 730 ha irrigados. Todos os lotes de pequenos agricultores estão ocupados e em produção. Existem ainda 59 lotes empresariais, de tamanhos variados, totalizando aproximadamente 1.749 ha, dos quais são 1.627 ha líquidos irrigáveis. Todos os lotes empresariais foram licitados, porém dos 1.627 ha apenas 727 ha estão em produção. Os 900 ha restantes, que representam aproximadamente 36% da área irrigável do projeto, não estão em produção devido à restrição de captação de água imposta pelo INEMA, em decorrência da seca de 2012 e 2013.

“Em relação ao volume de água disponível na barragem o Projeto Ponto Novo se encontra em uma situação confortável, porém fragilizado por não ter toda a sua área em produção”, ponderou Peixoto, assegurando o apoio dado pelo Governo do Estado ao absorver o pagamento da energia elétrica referente aos bombeamentos principais que abastecem os canais e aos bombeamentos das estações de pressurização dos lotes dos pequenos produtores. De acordo com o secretário, há uma preocupação de se promover a emancipação dos Projetos de irrigação implantados pelo Estado, reduzindo-se gradativamente a aplicação de recursos, até que alcancem a independência financeira. “Contudo a situação de Ponto Novo depende da conclusão da ocupação dos lotes empresariais, que por sua vez está sendo condicionado a uma garantia de oferta hídrica, que no primeiro momento pode ser parcialmente atendido com a instalação do fusegate na Barragem de Ponto Novo, já programado e em definitivo com o reforço a do Canal do Sertão Baiano”, finalizou.

Informações: Interativa PN e SIHS

Fotos: AG Notícias

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