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Amazônia 1, primeiro satélite totalmente feito no Brasil, é lançado ao espaço

Foto: Divulgação/ MTCI

Primeiro satélite completamente brasileiro, o Amazônia 1 foi lançado ao espaço na madrugada deste domingo. O lançamento ocorreu às 1h54, no Centro de Lançamento Sriharikota, na Índia. Cerca de 17 minutos depois, o satélite alcançou o destino a 752 quilômetros de altitude da superfície da Terra.

Em vídeo gravado e divulgado após o lançamento, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Clezio de Nardin, declarou que a próxima etapa é iniciar a fase de testes para verificar o satélite e ajustes em sua câmera.

O equipamento é o terceiro a formar o sistema Deter e vai auxiliar na observação e no monitoramento do desmatamento na região amazônica. Com 4 metros de comprimento e 640 kg, o Amazônia 1 ficará em uma órbita entre os polos norte e sul e vai capturar imagens em alta resolução. As fotos começarão a ser tiradas cinco dias após o satélite se estabilizar na órbita. Veja abaixo o lançamento na íntegra:

Segundo a Agência Brasil, a Missão Amazonia pretende lançar, em data a ser definida, mais dois satélites de sensoriamento remoto: o Amazonia 1B e o Amazonia 2. “Os satélites da série Amazonia serão formados por dois módulos independentes: um módulo de serviço – que é a Plataforma Multimissão (PMM) – e um módulo de carga útil, que abriga câmeras e equipamentos de gravação e transmissão de dados de imagens”, detalha o Inpe.

Além de ajudar no monitoramento do meio ambiente, a missão ajudará na validação da Plataforma Multimissão como base modular para diversos tipos de satélites. Essa plataforma representa, segundo o Inpe, “um conceito moderno de arquitetura de satélites, que tem o propósito de reunir em uma única plataforma todos os equipamentos que desempenham funções necessárias à sobrevivência de um satélite, independentemente do tipo de órbita.”

O Amazonia 1 foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) – órgãos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. O projeto começou há oito anos, na sede do Inpe, e teve um investimento de R$ 400 milhões e envolvimento de diversos pesquisadores.

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