Política

Cunha disse a aliados que não tem ‘a menor chance’ de deferir impeachment

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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira a deputados de oposição que não há “a menor chance” de ele deferir um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na situação vulnerável na qual ele se encontra. Segundo informações do jornal O Globo, após na liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que impede apresentação de recursos ao plenário da Casa, o peemedebista concluiu que não tem condições de organizar o impedimento sozinho. Em São Paulo, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, acompanhou os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e os integrantes dos movimentos Fora Dilma ao cartório onde foi registrado o novo pedido de impeachment, no qual consta dados sobre as “pedaladas fiscais” de 2015. Reale afirmou que as liminares concedidas pelo STF são uma invasão do Judiciário sobre o Legislativo. Já Bicudo pontuou que a decisão atendeu à “escória do PT”. Os membros de movimentos contra Dilma informaram que vão fazer protestos diários na cidade a partir do próximo domingo (16). Junto a aliados, o deputado avaliou que, se o pedido de impeachment for deferido, o governo atuará “de forma avassaladora” em todas as instâncias, com o objetivo de derrubá-lo, a partir da denúncia de que ele tem contas secretas na Suíça. Para ganhar tempo, Cunha pretende esperar a resposta final do STF sobre o rito do impeachment para tomar qualquer decisão. Ele deve apresentar hoje ou até a segunda-feira um recurso à decisão liminar do STF.

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