Nana Caymmi defende Bolsonaro, ataca Caetano e diz que Dorival morreu sem saudade da Bahia
Ela não deixa de criticar também membros da própria família, como a filha Denise e a sobrinha Alice Caymmi
Aos 77 anos e prestes a lançar um novo CD, a cantora Nana Caymmi não economizou nas palavras ao falar da política nacional. Em entrevista à Folha, criticou Gil, Caetano e Chico Buarque. Além disso, ela revela ainda ter votado em Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno presidencial.
“É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava fodido, esfaqueado, correndo pra fazer um ministério, sem noção da mutreta toda… Só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar. Agora vêm dizer que os militares vão tomar conta? Isso é conversa de comunista. Gil, Caetano, Chico Buarque. Tudo chupador de pau de Lula. Então, vão pro Paraná fazer companhia a ele. Eu não me importo”, disse.
Ela afirma ainda que seu pai, o cantor e compositor Dorival Caymmi, morreu sem sentir saudade da Bahia. “Bahia não tem nada, é PT”. O partido está no governo do Estado há 12 anos. O pai, que morreu em 2008 aos 94 anos, já não tinha mais saudade da Bahia. “Ele ficou muito triste na última vez em que foi lá. E isso porque ainda era a época do capo, Antonio Carlos Magalhães [1927-2007]”. Nana diz que “toda a família se dava” com o ex-governador.
Ela não deixa de criticar também membros da própria família, como a filha Denise e a sobrinha Alice Caymmi. “Eu tinha muita esperança de que ela fosse pro meu caminho. Achei que Alice ia dar mel, mas não deu”. Metro1