Bancadas do PT e do Psol não irão à posse de Bolsonaro
O PT terá 56 deputados em 2019, a maior bancada eleita para a Câmara a partir do ano que vem. No Senado, quatro petistas conseguiram se eleger
O PT e o Psol comunicaram, no fim da manhã de hoje (28), que não comparecerão à posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), na próxima terça-feira, dia 1º de janeiro. Os líderes dos partidos afirmam respeitar a eleição de Bolsonaro como resultado legítimo, mas que o boicote à posse é ato de resistência e de protesto.
“Mantemos o compromisso histórico com o voto popular, mas isso não nos impede de denunciar que a lisura do processo eleitoral de 2018 foi descaracterizada pelo golpe do impeachment, pela proibição ilegal da candidatura do ex-presidente Lula e pela manipulação criminosa das redes sociais para difundir mentiras contra o candidato Fernando Haddad”, diz a nota do partido (leia a íntegra mais abaixo), assinada pelos líderes do partido na Câmara e no Senado, Paulo Pimenta (RS) e Lindbergh Farias (RJ), respectivamente, e pela presidente da sigla, a senadora Gleisi Hoffman (PR), que assumirá uma cadeira na Câmara a partir do ano que vem.
O PT terá 56 deputados em 2019, a maior bancada eleita para a Câmara a partir do ano que vem. No Senado, quatro petistas conseguiram se eleger.
Pouco após a nota do PT, Juliano Medeiros, presidente do Psol, também afirmou que representantes de seu partido não comparecerão à posse de Bolsonaro. “Como prestigiar alguém que despreza os direitos humanos, promete colocar o Brasil de joelhos diante dos EUA e destruir os direitos sociais? Não vamos à posse”, disse em sua conta no Twitter, segundo o Congresso em Foco. Metro1