Política

Eleição de 2018 tem maior número de candidatos a Presidência desde 1989

Foto: Reprodução / Alagoas 24 Horas

Após as convenções partidárias deste ano, 13 candidatos foram anunciados como postulantes à Presidência da República. Esse número é o segundo maior já registrado desde a eleição de 1989, quando 22 nomes disputaram o cargo de chefe do Executivo Nacional. Ao longo desses anos, apenas o PT e o PSDB participaram de todas as eleições presidenciais com candidatos próprios.

Publicado pela Agência Brasil, esse levantamento destaca que o MDB não apresentou candidatura própria nas últimas cinco eleições. Desde 1994, quando o ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, ficou em quarto lugar no pleito, o partido tem transitado entre as chapas do PSDB e do PT. Para a eleição de 2018, eles lançaram o nome do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que tem como vice o ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (MDB).

Além do emedebista, os demais candidatos ao Palácio do Planalto são o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) com a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) de vice; o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com a senadora Ana Amélia (PP-RS); o senador Álvaro Dias (Podemos-PR) com Paulo Rabello; o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) com o general Hamilton Mourão (PRTB); a ex-senadora Marina Silva (Rede-AC) com o médico Eduardo Jorge (PV); o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos (PSOL), com a líder indígena Sônia Guajajara (PSOL); José Maria Eymael (DC) com Helvio Costa (DC), a sapateira Vera Lúcia (PSTU) com Hertz Dias (PSTU); João Amoêdo (Novo) com Christian Lohbauer (Novo); João Goulart Filho (PPL) com Léo Alves (PPL) e o deputado Cabo Daciolo (Patriota) com Suelene Balduino (Patriota) (saiba mais aqui).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também integra a lista de candidatos ao cargo, mas sua chapa tem duas possibilidade. Provisoriamente, Lula anunciou o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), como seu vice e representante, mas a situação vai mudar. Se seu registro for aceito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Haddad será substituído pela deputada federal Manuela d’Ávila (PCdoB), que retirou sua candidatura à Presidência em troca desse arranjo. Mas se o TSE indeferir o pedido de candidatura de Lula, Haddad será alçado à cabeça de chapa com Manuela na sua vice. Essa possibilidade existe porque, como Lula foi condenado em segunda instância, ele pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. O ex-presidente cumpre pena por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá. Fonte: Bahia Notícias

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