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Prestes a ser privatizada, Ebal gerou prejuízo de R$ 381,8 milhões no governo Wagner

xIMAGEM_NOTICIA_5_jpg_pagespeed_ic_fee9r22i7T-300x221A Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), responsável pela administração das lojas Cesta do Povo, teve um rombo acumulado de pelo menos R$ 381,8 milhões entre 2007 e 2014, período do governo Jaques Wagner (PT) na Bahia.

A soma, divulgada pelo jornal A TARDE na edição deste domingo (14), corresponde à soma dos repasses feitos pelo estado para manter a empresa em funcionamento. “O estado vinha aportando recursos a título de aumento de capital, só que a Ebal utilizou para se manter, e não para investir. A Ebal usa esse expediente há 10, 15 anos. Não resta dúvida de que ela não consegue autossuficiência financeira, não sobreviveria sem o aporte”, declarou Gildásio Penedo, conselheiro do TCE e relator das contas de 2013 do Executivo, ao A TARDE. A incapacidade de autossuficiência é um dos argumentos usados pelo futuro governador baiano, Rui Costa, que já anunciou sua intenção de privatizar a Ebal. Segundo Rui, não é mais possível tirar dinheiro “da saúde, educação, estradas e água para colocar em um supermercado”. Entretanto, o novo governador ainda não declarou como acontecerá a privatização da empresa. “Nessa modelagem também serão observadas diretrizes como a manutenção do papel estratégico da empresa em alguns municípios, a continuidade da bandeira Ebal e a preservação do seu papel social, o que inclui a discussão sobre garantias a serem negociadas com relação ao seu quadro funcional”, declarou, por meio de nota oficial, a equipe de transição do governo Rui para A TARDE.

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