Doenças crônicas atingem 3,4 milhões de baianos
Há quase 16 anos, a aposentada Lúcia Abreu, 62, foi diagnosticada com hipertensão. Desde então, ela toma, regularmente, dois remédios para evitar oscilações da pressão arterial.
Lúcia faz parte dos cerca de 3,4 milhões de baianos que possuem ao menos uma doença crônica não transmissível (DCNT). O número equivale a 32,5% da população adulta que reside no estado.
O dado integra a primeira etapa da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 – elaborada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, que foi divulgada ontem.
De acordo com o levantamento, esse tipo de enfermidade atinge, sobretudo, pessoas do sexo feminino. Em todo o estado, 2,1 milhões de mulheres (38,3%) assumiram ser portadoras de algum tipo de doença crônica. Os homens aparecem em menor número: 1,2 milhão (25,7%).
No Brasil, o índice atinge cerca de 40% da população, o equivalente a 57,4 milhões de indivíduos. Dentre as enfermidades mais recorrentes em todo o país estão: hipertensão arterial (21,4%), diabetes (6,2%), colesterol alto (12,5%), problemas na coluna (18,5%) e depressão (7,6%).
Todas elas são apontadas como responsáveis por mais de 72% das causas de morte no Brasil. Apesar dos resultados obtidos, 66,1% da população avalia a própria saúde como boa.
Ainda conforme a pesquisa, a existência dessas doenças crônicas está associada, principalmente, a fatores de risco, como tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso, níveis elev